quinta-feira, 1 de setembro de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sobras.

A verdade de tudo isso é. Como casal nós dois eramos um precipício. Não duramos nem 1 ano, e não nos  suportavamos nem um dia. Mas o amor estava ali. Ele sempre esteve, mas quem disse que isso bastava?
E o que queríamos ser, onde fica? É meu amigo, a real é, precisávamos de outras pessoas para conseguirmos ser aquilo que sempre desejávamos. Porque juntos, nós eramos um caos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

No final eu sabia que você estava lá, mas me desculpe, eu não sabia como fazer para começar o que eu insistia em terminar.

Eu vivo dizendo que detesto gente sem sal, sem opinião, sem sim ou não. Detesto meio termo.
Houve uma época na minha vida que eu encarava as situações mais inusitadas até então. Eu queria eu fazia, eu sentia, eu falava. E sempre pareceu certo. Eu oferecia o pescoço sem dó. Eu me via em portas conhecidas as 3AM pedindo conforto. Até um dia que eu encontrei uma pessoa que me oferecia tudo e nada ao mesmo tempo. O tudo era completo por si só. O tudo era algo que eu nunca pensei que fosse o que eu necessitava. Eu me lembro de uma noite de muito calor, me lembro de estar sentada em um sofá qualquer, em uma casa qualquer, e vê-lo ao meu lado, e eu que sempre vivi nas convenções que a sociedade me ensinou, comecei a primeira atitude de liberdade e lhe pedi para ficar, ficar para sempre. E foi o que ele fez.
Não sei onde me perdi daquela estrada, eu lembro que suguei tudo o que ele tinha para me oferecer. Eu sofri, sofri muito. Resolvi abandonar a estrada de pedras e espinhos, sem saber que daquilo o meu corpo já havia acostumado e digo agora, desejado. Desejei por meses lhe ver voltar, e quando ele voltava eu não sabia como fazer ficar. E nessas idas e vindas, nessa fase de sem sal, sem opinião, de cartas marcadas, eu fui deixando o inusitado e me entregando para as regras de convenções. Eu perdi um lado meu que eu nem sabia que existia, e eu já sabia que me sentiria assim, mas por mais que estivesse marcado nas paredes eu aprendi que precisava, pagar para ver.
Só que eu não sabia que o preço poderia ser tão alto. Eu sei que nessa moeda existe dois lados, o lado que eu feri e fui ferida. Mas vai saber, talvez o fim daquela historia que me oferecerão, de um velho barrigudo, em um apartamento CLASSE A, me faça lembrar do que foi deixado ao vento. Eu só queria dizer, que sinto falta dos que insistem, dos que falam mesmo que doa. Dos que oferecem o pescoço. Dos que acreditam sem prova. Eu tenho saudade dessa parte do meu mundo que eu fiz parte e parti.



Esse foi só mais um desabafo. Roberta, eu dedico a você esse PENSAMENTO, porque você sabe, nós sabemos o que se passa aqui.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Interioridades

Segui o percurso para assistir as minhas expectativas se concretizarem e digo de antemão, sem medo.
Eu senti você ali em forma de falta, de encontro estranho, será que as coisas que eu te disse lhe significaram alguma coisa? Talvez seria melhor um discurso em silêncio. 
O problema foi querer ser tantas formas que acabou não sobrando espaço para a principal. O eu. Mesmo que meio torta, a forma me cabia.
Convenhamos, a espera pode ser traiçoeira quando muito esperada.
Horas de confissões, desejando agradá-lo.
Confesso que trará boas risadas, essa é a parte boa dos encontros. E que no fundo, a procura não tenha sido em vão, e o que não é arquitetado pode ser melhor. 
Fico pensando e me vêm a mente. Que sobra de você ficou aqui? Eu mesma que te respondo. Nada.
E não é que eu voltei? Eu sempre volto. Esse sempre vai ser o meu lugar, e vocês sempre estarão lá, dando os palpites e até mesmo me apunhalando por cada situação.
Por receber inúmeros emails, eu retorno aqui. Continuo oferecendo o pescoço do mesmo jeito. As pessoas continuam indo e voltando do mesmo modo doentio. 
Continuo falando demais e sentindo de menos. Mas vocês sabem, o meu problema é que eu me exponho demais.